Formação

A esperança nasceu, é Natal!

De todos os acontecimentos do passado e do presente, de todas as profecias já proferidas, de todas as alegrias vividas, de todas as promessas aguardadas, a encarnação do verbo divino é de todas a mais esperada, a mais desejada.

Afinal, ela marca o início da era messiânica, o princípio do cristianismo, a razão da nossa esperança. A Encarnação do verbo do Pai, foi a profecia mais aspirada e desejada intensamente por aqueles que caminhavam nas trevas e estavam privados da verdadeira luz!

O nascimento de Jesus inaugura um tempo novo de esperança, de paz, de fé e de amor! Como diz a letra da canção: “É Natal, e Jesus se faz criança, e em nós nasce a esperança de reaprender a amar”!!

Como nos diz o Evangelho de João no capítulo 1 versículos de 1-8:

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. No princípio estava ela com Deus. Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. Surgiu um homem enviado por Deus; Seu nome era João. Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la.
Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus isto é, aos que acreditam em seu nome, pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como filho unigênito, cheio de graça e de verdade. Dele, João dá testemunho, clamando: ‘Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim’. De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, Ele no-lo deu a conhecer. Palavra da Salvação.

Peregrinos da Esperança

A liturgia desse dia nos insere no grande mistério da encarnação e nos propõe refletir sobre a verdadeira luz, a única capaz de iluminar toda a humanidade. Somos convidados pela Igreja, na pessoa do Santo Padre o Papa Francisco, que inaugura na véspera desse natal (24/12) com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, o Jubileu ordinário 2025, a peregrinarmos com esperança nesse mundo. E não há ocasião melhor e mais propícia do que iniciarmos essa grande caminhada, na festa da encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, o autor e consumador de nossa esperança.

Que a esperança no nascimento de Cristo Jesus eternize o céu em nós!

Que o Natal de Jesus seja para todos nós, peregrinos da esperança, nossa melhor motivação para não desistir, a cantarmos insistentemente como o salmista: “Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória…
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!” (Sl 97,1-4). Não percamos a esperança, somente ela nos capacita a ir além, a sermos concretos na atitude de amar, a cultivarmos um olhar esperançoso sobre as realidades desse mundo e também sobre a nossa própria vida; a acreditar nas diversas possibilidades de mudar e melhorar; a sermos mais ousados no amor ao próximo.

A todos um feliz e abençoado Natal do Senhor!

 

Julineide Mendes
Consagrada na Comunidade de Aliança com Promessas Definitivas

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