Formação

Semana de Formação 2022: A mesa é o lugar que nós sabemos quem é Jesus

Com as palavras do nosso cofundador Adriano Silva, tivemos a condução para iniciarmos com a Oração de São Francisco:

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna.
É muito importante iniciarmos o nosso ano de 2022 com estas reflexões: Como estou? Onde eu estou quando o Senhor me chama?
O motivo de nós estarmos à mesa é para isso, o Evangelista São Lucas vai nos dizer que a mesa é o lugar do encontro e do conhecimento de quem  é Jesus. Foi sentando à mesa com os discípulos de Emaús que, ao partir o pão, eles reconheceram quem era Jesus. Eles caminharam o dia inteiro com Jesus, conversaram, mas só o conheceram quando Jesus partiu o pão sentado à mesa.
Dessa forma, todas as vezes que Jesus queria ensinar os seus discípulos, Ele sentava com eles. Portanto, Jesus sempre se senta à mesa com o seus para se revelar.
A semana de formação é uma revelação de Deus para nós.
O acordar os corações endurecidos, o inflamar os corações indiferentes é para nós.
O Senhor olhou para nós, pensou em nós e na humanidade que está ao nosso redor, ao nos mandar esta inspiração. Não é uma inspiração tímida!
Conduzidos por São Mateus 9, 36:
“Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor.”
Nós somos pastores e precisamos trazer essa palavra para nossa realidade, deixar de nos sentirmos coordenadores, líderes e encarnarmos em todo o seu sentido o ser pastor. As nossas ovelhas só irão compreender a mensagem do Reino de Deus se nós formos como pastores.
Para Jesus as ovelhas precisam de alguém que as acompanhe, que as façam crescer individualmente, que as conheçam pessoalmente e conheçam suas limitações, fraquezas e necessidades todos os dias!
Estas são as características de um pastor que sabe cuidar, animar, ajudar e que faz o que Jesus fez com os apóstolos, sentar à mesa, reunir, trazer para perto. O pastor conduz as ovelhas para o Senhor e para o Seu Evangelho.
O bom pastor é aquele que dá a vida pelas ovelhas. Não é somente morrer, é dar tudo que se possui, é dar o seu dia-a-dia, suas energias, seus pensamentos, suas orações, seu cuidado e zelo por aqueles que Deus lhes confiou. É levá-los aos caminhos do Senhor e ajudá-los a caminhar nesta direção.
A Comunidade está carente de gente que gaste seu suor. Não tem mais ninguém suando, cansando, investindo tempo, lágrimas e orações por suas ovelhas.
Nós precisamos RESSUSCITAR a nossa missão! O grito de São Francisco não pode ser algo que aconteceu apenas em 1998, ele é uma atualização diária na nossa vida. Grita, Senhor de novo em nosso meio: O amor não é amado! O amor não é amado! 

Pastorear é cuidar, é fazer crescer, é ressuscitar!

Bento XVI, conduzido por São João 10, vem nos dizer: “Neste trecho, o Senhor diz-nos três coisas sobre o verdadeiro pastor: ele dá a própria vida pelas suas ovelhas; conhece-as e elas conhecem-no; e está ao serviço da unidade.”

 

Francisco Adriano Silva
Cofundador da Comunidade Filhos de Sião

Conheça nossos autores

×