Toda luta em Cristo nos leva a um fim: a felicidade. Não desistamos de lutar!
Nesta manhã, o Senhor nos chama a lutar, vigiar e discernir, mas não vamos fazer isso sozinhos. Vamos fazer com Ele!
Luta, vigilância e discernimento um tripé que nos ajudam a viver a santidade, que nos mantem de pé e erguidos. Santidade é viver “separado”. Deus olha para a humanidade e escolhe separá-la, tirando-a de sua vida medíocre de pecado e a trazendo para Ele. Por que Deus nos separa? Para nos amar. Para que Deus nos separa? Para que nós amemos uns aos outros. Tudo está em torno do amor.
Iremos travar uma luta belíssima tendo Deus como nossa força e sabendo que Ele nunca nos deixa sós. A nossa luta inicia a partir do momento que nós entendemos que o inimigo de Deus existe e é real, nos diz Papa Francisco. E os inimigos de Deus é o mundo, a nossa carne e satanás. O inimigo de Deus trabalha para nos tirar do caminho do plano de Deus para nós.
O plano de Deus para nós é a santidade. Entendamos que nós não estamos lutando sozinhos, tem alguém lutando conosco, dando tudo de Si, o próprio Deus luta em nosso favor e Ele é vencedor e se nos apoiarmos n’Ele, seremos mais que vencedores. Não queira lutar sozinho, não caiam nesta esparrela de querer luta sozinho.
Em Efésios 6,10-17, meditamos a armadura do Cristão, encontramos aqui tudo o que vamos precisar para lutar e sermos santos. Papa Francisco em auxilio a esta passagem vem nos ensinar como lutar contra o inimigo de Deus.
Não importa qual seja a luta que você esteja travando, não precisa parar, não precisa desistir, pois ela nos levará a felicidade. Não desistamos de lutar!
A luta e a vigilância estão sempre juntas e nos ajudando contra as investidas do inimigo de Deus, que sempre procura nos derrubar. O Senhor em seu infinito amor de Pai nos dá várias armas para lutar, jovens essas são as armas que vamos precisar para sermos santos:
- Sacramento da Reconciliação – Confissão, que nos insere no mistério do perdão, coloca tudo no seu devido lugar, é uma força nova, é um escudo onde Deus nos reveste novamente para ir a luta;
- Eucaristia, é esconder-se no lado aberto do Senhor. A força para dizer NÃO para os inimigos de Deus é a Eucaristia, é Jesus. Ela protege o nosso coração das investidas do inimigo. Escondido em Deus não há no mundo quem nos alcances, Ela é força e proteção;
- Oração, outra grande arma que o Senhor nos dá, e quantas vezes nós somos livrados do pecado por estarmos rezando? Oração é persistência, mas é força, força do Espírito Santo e ir mesmo quando não se quer porque é necessário rezar, a oração protege a nossa mente, tirando todo o vazio, uma mente ocupada na oração não deixa acesso ao inimigo de Deus;
- Palavra de Deus, a espada de dois gumes, que fere e que cura. Uma arma de ataque pois o que sai da Palavra de Deus nos faz levantar, bem como responder ao mundo com suas ideologias e projetos e a mim mesmo. Ela é resposta para toda pergunta;
- Vida fraterna, ninguém é santo sozinho! Precisamos de irmãos que nos levantam com a verdade e com o amor, mas que também me ferem para que depois eu seja curado. O irmão é uma flecha poderosa que me acerta. O que falta em mim tem no irmão;
- Amor, a arma principal para lutarmos contra as investidas do inimigo de Deus é o amor. Quem ama obedece às exigências do amado, busca estar com o amado. A grande causa do amor é o perdão e nós precisamos sempre perdoar, precisamos amar até doer, como dizia Santa Teresa de Calcutá. A santidade passa diretamente por esse amor. Quanto mais amor colocarmos na nossa vida ordinária, mais santo nós seremos.
É necessário tirar de nós a mentalidade que o santo só sofre, era nos apresentado uma santidade sofrida, até que São João Paulo II nos mostra e nos diz que: Jovem, é possível ser santo bebendo coca cola, vestindo calça jeans e comendo hot-dog. Os santos foram santos porque amaram, e nós também vamos ser santos porque vamos amar. Nós temos confundido ser santo com ser Deus. Ele é Deus e eu preciso dele para ser santo como Ele. Deus é Deus e eu sou filho d’Ele que luto com Ele para ser santo.
E essa luta contra o pecado se vence fugindo, o sentimento do alívio é melhor do que o do cometido, fugir é para fortes!
Precisamos pedir ao Senhor o dom do discernimento, pois nem tudo que é de Deus é da vontade de Deus já nos dizia Servo de Deus Waldir. Meu discernimento deve ser para amar mais, para ser mais de Deus e para ser mais santo. O inimigo de Deus aparece em forma de oportunidades irrecusáveis e lícitas, aparece em cursos lícitos, em amizades que dizemos ser boas, por isso a grande importância do discernimento. A primeira pergunta que devemos nos fazer é: Essa oportunidade, esse curso, essa amizade vai me tirar de Deus? Quando a gente diz NÃO para o que nos tira de Deus, somos honrados pelo próprio Deus. O discernimento passa por esse encontro de verdades, pois na hora certa o Senhor vai nos honrar. Não tenham medo de fazer a vontade de Deus.
O Eu+1 é a própria revelação do Amor de Deus. Sabe qual é o risco que nós corremos se experimentarmos esse amor em sua totalidade?
O RISCO DE SERMOS FELIZES PARA SEMPRE!!
Fellipe Rios Osterno
Consagrado na Comunidade de Aliança Filhos de Sião
