Formação

Jejum e penitência aproximam o homem de Deus

Da para se apaixonar pelo desconhecido? Quanto mais eu conheço a Igreja mais eu me apaixono!

E em especial neste tempo quaresmal a Igreja nos convida a nos aproximar a conhece-La melhor através do jejum, esmola e oração. O ápice, o tripé quaresmal.

Conduzidos por Mateus 6, 16-18.

Jesus jejuou por quarenta dias, o santo dos santos, o Deus encarnado jejuou! Será que preciso, necessário que Jesus Jejuasse? Não precisava! Ele fez isso para que eu e você pudesse jejuar.

E por que jejuar?

Quando meu corpo jejua eu sinto aquela fome, aquela vontade de comer e isso nos mostra que é a mesma fome e a mesma vontade que a minha alma tem de Deus.

Precisamos domar o nosso corpo, frear a desordem que há em nós. Quando nós colocamos em nosso coração algo que toma o lugar de Deus, nós nos tornamos escravos e o jejum vem exatamente nos libertar.

Nosso corpo é cheio de instintos, se deixarmos fazer o que ele quer, se deixarmos sermos comandados pelo nosso corpo onde iriamos parar?

O jejum serve para afirmar que nós temos o controle do nosso corpo, que temos equilíbrio em relação ao nosso corpo, não permitindo que ele se perca. O jejum ordena o corpo, os instintos do corpo…

Não é fácil domar o corpo, veja no principio de tudo quando Eva foi seduzida por apenas uma maçã, naquele momento ela se deixou comandar pelos institutos do seu corpo.

Sobre a penitência é preciso muita determinação, ela é mais profunda do que o jejum, a penitência é se mortificar, deixar morrer algo em nós.

A renuncia aos desejos é uma grande penitência. A domínio do interior passa pela penitência.

O sentindo da penitência não é o sofrimento por sofrer, mas os frutos desse ato. É como tomar uma injeção que vai doer demais, mas vai trazê-lo um bem maior.

O que o sofrimento produz é o que interessa a Deus!

O vício escraviza, mas a virtude liberta. Deus não escraviza ninguém. Da penitência Ele tira algo maior, porque muita coisa em nós precisa ser podada, retirado, cortado.

A nossa terra prometida é o céu e a nossa vida aqui na terra é uma quaresma, e nós precisamos de Deus para atravessar esse caminho rumo ao céu.

 

Patrícia Jovino
Obra – Comunidade Católica Filhos de Sião

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